Com a chegada do novo ano começam a surgir listas das maiores turnês do ano passado, é engraçado notar que o a-ha não consta nelas, mas só para constar, a Farewell Tour foi fim uma das maiores turnês de 2010.
O a-ha poderia ter explorado mais dessa turnê com mais concertos em estádios pelo mundo afora, mesmo tocando em grandes arenas a banda pôde gerar uma grande receita em uma turnê que durou apenas um ano.
Os maiores concertos da Farewell Tour aconteceram na Noruega:
Oslo – Estádio Ullevaal – público: 29 mil
Bergen – Estádio Brann – público: 25 mil
Concerto do a-ha em Bergen.
Desde o início da turnê o a-ha recebeu público de 1.200 pessoas, como no Oslo Konserthus, 10 mil pessoas na Wembley Arena e 30 mil no Estádio Ullevaal. Com o preço médio de bilhetes em torno de 500 coroas (100 dólares ou 160 reais, aproximadamente), a turnê irá arrecadar ao final cerca de 250 milhões de coroas (cerca de 50 milhões de dólares).
- Grande parte dos concertos esgotou a venda de bilhetes, eu diria 80 a 90%. Eu calcularia um total de 500 mil pessoas nesses 73 concertos, mas é apenas um palpite nesse momento, disse o empresário da banda, Harald Wiik.
É possível que esse número seja maior. Dagens Næringsliv (um dos jornais mais importantes e sérios da Noruega) especulou no outono que a banda arrecadou, somando venda de álbuns e coletâneas, ingressos e mercadoria, cerca de 500 milhões de coroas em menos de um ano (cerca de 100 milhões de dólares).
-Isso eu prefiro não comentar, seria um retrato muito detalhado. Mas 73 concertos em arenas e estádios ao redor do mundo é de fato uma turnê imensa, mesmo não sendo nas mesmas dimensões de U2 e Rolling Stones. Ao mesmo tempo, é preciso lembrar que a arrecadação varia de país a país. Em alguns, o preço do ingresso é mais alto que em países mais baratos. Entretanto, mesmo com custos estáveis, não fica mais barato alugar equipamento de palco, mesmo com a recessão econômica, disse Wiik.
O a-ha está envolvido atualmente em cinco diferentes empresas, que também faturaram com a turnê de encerramento. Os três membros da banda tem cada um sua própria empresa, além de uma parte no gerenciamento da banda, a a-ha Network, bem como duas empresas registradas no Reino Unido e Ilhas do Canal, a Swinglong Limited e a Chart Promotions ltd.
As informações foram retiradas do jornal norueguês Aftenposten, que usou um membro da indústria da música como fonte, afirmando que a turnê foi lucrativa.
-Devo ressaltar que não conheço detalhes dos contratos do a-ha, mas eles sempre tiveram uma reputação dentro do ramo de que são bons em fazer contratos e dinheiro quando se trata de música, especialmente nos anos 80 e 90, quando muito poucos artistas foram tão cuidadosos com o planejamento da carreira a longo prazo. Atualmente é comum que bandas tenham controle sobre grande parte de suas carreiras, mas essa é uma tendência que se consolidou apenas na última década, afirma Slettemark.
No ano passado o a-ha lançou seu último álbum, "Foot of the Monutain", em 2010 a banda também relançou seus dois primeiros discos, "Hunting High and Low" e "Scoundrel Days", além da coletânea "25". As vendas se aproximaram das 100 mil cópias só em terras norueguesas. Porém não é da venda de discos que a banda tira seu maior faturamento.
Muito Lucrativo
Quando no início do ano se tornou conhecido o fato da banda anunciar o final da carreira, muitos sugeriram que seria a última vez que se ouviria falar de a-ha. Slettemark não acredita nisso.
-A banda sempre foi boa de negócio, mas eu acredito neles quando dizem que vão parar porque a banda terminou. Mas não vou ignorar o fato de que eles façam uma turnê de reunião em 5 ou 10 anos. Seria extremamente lucrativo, diz Slettemark.
FONTES:
Jornal Aftenposten
A-ha The Best