O jornal Aftenposten publicou uma matéria sobre o faturamento da banda com a turnê de despedida. Leia o texto original aqui.

Ninguém, além do próprio a-ha, pode hoje em dia determinar o quanto a banda faturou desde seu início em meados dos anos 80. Esse faturamento inclui venda de ingressos, de álbuns, arrecadamento por tempo de rádio e venda de merchandising (mercadoria com o logo da banda, como camisetas, canecas, etc...)
-É impossível afirmar sem ter acesso à declaração de renda da banda, diz o jornalista de música e âncora da NRK Asbjørn Slettemark.
A turnê de encerramento é certamente lucrativa, mesmo com os altos custos de viagem e transporte de equipamento. Desde o início da turnê Ending on a High Note no Luna Park em Buenos Aires, Argentina, em 4 de março, até o último dos 4 shows em Oslo na próxima semana, a banda tem em sua bagagem 73 concertos.

-Grande parte dos concertos esgotou a venda de bilhetes, eu diria 80 a 90%. Eu calcularia um total de 500 mil pessoas nesses 73 concertos, mas é apenas um palpite nesse momento, disse o agente da banda, Harald Wiik.
Desde março o a-ha recebeu público de 1200 pessoas, como no Oslo Konserthus, até 10 mil pessoas na Wembley Arena e 30 mil no Estádio Ullevaal. Com o preço médio de bilhetes em torno de 500 coroas (100 dólares ou 160 reais, aproximadamente), a turnê irá arrecadar ao final cerca de 250 milhões de coroas.
Estável
É possível que esse número seja maior. Dagens Næringsliv (um dos jornais mais importantes e sérios do país) especulou no outono que a banda arrecadou, somando venda de álbuns e coletâneas, ingressos e mercadoria, cerca de 500 milhões de coroas em menos de um ano.
-Isso eu prefiro não comentar, seria um retrato muito detalhado. Mas 73 concertos em arenas e estádios ao redor do mundo é de fato uma turnê imensa, mesmo não sendo nas mesmas dimensões de U2 e Rolling Stones. Ao mesmo tempo, é preciso lembrar que a arrecadação varia de país a país. Em alguns, o preço do ingresso é mais alto que em países mais baratos. Entretanto, mesmo com custos estáveis, não fica mais barato alugar equipamento de palco, mesmo com a recessão econômica, disse Wiik.
O a-ha está envolvido atualmente em cinco diferentes empresas, que também faturaram com a turnê de encerramento. Os três membros da banda tem cada um sua própria empresa, além de uma parte no gerenciamento da banda, a a-ha Network, bem como duas empresas registradas no Reino Unido e Ilhas do Canal, a Swinglong Limited e a Chart Promotions ltd.
A fonte que o Aftenposten usou, um membro da indústria da música, afirma que sem dúvida a turnê foi lucrativa.
A longo prazo
-Devo ressaltar que não conheço detalhes dos contratos do a-ha, mas eles sempre tiveram uma reputação dentro do ramo de que são bons em fazer contratos e dinheiro quando se trata de música, especialmente nos anos 80 e 90, quando muito poucos artistas foram tão cuidadosos com o planejamento da carreira a longo prazo. Atualmente é comum que bandas tenham controle sobre grande parte de suas carreiras, mas essa é uma tendência que se consolidou apenas na última década, afirma Slettemark.
No ano passado o a-ha lançou seu último álbum, "Foot of the Monutain", em 2010 a banda também relançou seus dois primeiros discos, "Hunting High and Low" e "Scoundrel Days", além da coletânea "25". As vendas se aproximaram das 100 mil cópias só em terras norueguesas. Porém não é da venda de discos que a banda tira seu maior faturamento.
-O mercado de concertos tem sido extremamente importante pra músicos no mundo todo, e ao mesmo tempo cidades que não apenas Oslo se tornaram importantes organizadoras. Enquanto artistas viviam confortavelmente da venda de discos antigamente, hoje em dia são raríssimos os que tem esse luxo. O a-ha está entre os que poderiam viver exclusivamente da venda de discos, mas com seu catálogo forte e consolidado entre o público norueguês, é natural que eles saiam em grandes turnês.
Lucrativo
Quando no início do ano se tornou conhecido o fato da banda anunciar o final da carreira, muitos sugeriram que seria a última vez que se ouviria falar de a-ha. Slettemark não acredita nisso.
-A banda sempre foi boa de negócio, mas eu acredito neles quando dizem que vão parar porque a banda terminou. Mas não vou ignorar o fato de que eles façam uma turnê de reunião em 5 ou 10 anos. Seria extremamente lucrativo, diz Slettemark.
O Professor Espen Andersen na Escola Norueguesa de Gestão vê um enorme potencial de faturamento na indústria de shows, coisa que não era forte antigamente.

Eles podem ter faturado milhões, mas considero que quem mais ganhou com a banda foi o publico! \o/
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ResponderExcluirAi como eu queria que eles voltassem!!!!!!
ResponderExcluirSeria maravilhoso se eles fizessem uma Turner de reunião em 5 ou 10 anos!
Estou torcendo... FAZ, FAZ, FAZ, FAZ...